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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 9 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

O tempo muda e o facebook já não é o mesmo para mim.

O tempo corre e eu penso imenso em ti.

Preocupo-me por não poder estar contigo,

Acabo por pensar que sou eu.

Mas não sou eu, és tu!

O tempo acelera e eu desejo-te.

Não te posso ter e acusei-me, critiquei-me.

Já não posso fazer nada, apenas deixar o barco rumar.

Porque sou responsável por mim e pela forma como me trato.

Sou responsável por te cativar.

Mas o resto vem da tua parte também.

O meu grande erro é querer ser culpado daquilo que não sou responsável.

É omitir poder quando devia ter.

É esquecer que eu existo por tu não me veres.

Fiz o jogo da sedução ao contrário devido à carência de mim.

Agora vou recuperar o meu poder, mas não esperarei por ti, se não me quiseres acompanhar.

Sabes onde estou.

E eu saberei sempre onde estou e para onde quero ir.

Pois o tempo passa, mas eu permaneço.



  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 6 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Por vezes somos chutados para o banco e nem percebemos porquê, fazemos tudo, de forma errada, para voltarmos a ser titulares, mas aquele papel já não nos pertence, porque é que vamos gastar energia nele?

Pois sempre que queremos voltar a fazer o jogo principal perdemos algo nosso, a nossa identidade, o auto respeito e no final o nosso amor-próprio.

Resta fazer a pergunta porque é que nos meteram no banco?

Talvez porque ali já não seja o nosso lugar e temos que ir à procura de outro sítio. Talvez porque brilhámos de mais e isso ofuscou os outros. Talvez porque somos desejados e não têm a coragem de nos "ter". Talvez porque temos coragem e determinação de seguirmos em frente e querem nos parar.

Há tantos motivos e o maior deles é o sucesso, pois nunca irão empurrar quem está "abaixo", mas sim quem está igual ou "acima", pois quem critica o outro é aquele que não faz ou faz menos.

Se me mandam para a reserva, então é porque está na hora de sair de cena e ter o meu próprio cenário. Está na hora de ser mais eu e ser o meu titular, hoje agarro as minhas asas e voo. Serei a minha própria escolha e erguerei a minha luz amando a mim mesmo.

  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 6 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

"Quem sou eu?" Perguntei com a voz sumida de emoção, sem destreza e sem razão… Senti-me rasgado pela tristeza e raiva, pela insegurança e desrespeito.

Rasguei as folhas de papel que não consegui escrever e deitei-me a dormir, pois é o único estado em que me sinto bem e que o meu corpo pede. Não escrevo e nem danço o fado que preenche a minha alma. Perdi o controlo do barco perdido em alto mar e a tempestade está no auge.

Resta-me o sono, aquele que o meu corpo anseia… Existe aquelas dores internas sem controlo, mas que são fortes e eficazes, são paralisantes, pois algo não está bem. Somos obrigados a parar e a respirar a dor que assume o nosso corpo, somos obrigados a gritar, porque engolimos a nossa voz com o receio de "desagradar" quem não nos é nada.

Hoje, antes de dormir, dancei, dancei ao som do fado, da dor, expressei a minha alma e sentimento. Deixei-me levar pelo batimento da música e o coração embalou-me. Transpirei, chorei, vivi aquele momento, senti dor, raiva, tristeza, ódio… Naquele momento só eu existia e o fado que me preenche e que dá cor às palavras escritas e sentidas por mim.

"Quem sou eu?" Pergunto com a voz cheia de nada e o nada é tudo. É tudo o que eu sou e posso ser, é tudo o que eu quero e não quero, o nada ou o tudo é uma escolha que só eu posso fazer. O nada é a dor que preciso de libertar, o tudo é a minha plenitude, é o meu ser livre das amarras que me prendem, do desrespeito que tenho por mim, das migalhas que ofereço a mim mesmo, da desvalorização que tenho por mim.

Prendi-me à dor que não consigo libertar, castrei-me como me castraram com medo de perder esse amor que pouco senti. Não soube ver o carinho que me era dado nas entrelinhas, apenas vivi e experimentei dor.

Neste momento apenas sinto que mereço mais, mas depois penso que não sou merecedor… Grito nas contradições que provoco em mim, no desespero de uma língua que domino, mas que não consigo vocabulizar. Sigo abraçado ao fado que me diz tanto e que o amo de uma forma única por ser igual a mim.

Tudo ou nada? É a questão que tenho que resolver, tenho que amar o nada para poder viver tudo o que eu quero ser.

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