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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 16 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Escrever foi algo que se tornou tão difícil ao longo destes anos que passaram. Tinha imensa facilidade em transpor tudo para o papel e com o tempo fui bloqueando esse dom. E o motivo disso ter acontecido? Podia dizer que não sei, mas a verdade é que no nosso íntimo sabemos tudo sobre nós. Resta saber se queremos olhar.

Será que eu quis olhar? Sabia o que se passava dentro de mim, sabia o motivo de me bloquear, sabia o que tinha a fazer, mas desculpava-me com o não ter tempo.

É mais fácil dizer que não tenho tempo para ler, para escrever, para viver. Pois de certa forma bloqueio o meu viver. Porque escrever é viver, é sonhar, é meditar, é curar, é desafiar o destino, é o desenrolar de uma nova história.

Escrever não se refere só às palavras ou à criação de uma frase, escrever é poder. Quem escreve e lê tem sempre mais poder e sabedoria do que quem não o faz. Não falo poder de força, mas sim o poder mental, o espiritual. Porque desenvolvemos o nosso intelecto, o quem somos e de certa forma encontramos as respostas que tanto queremos.

Escrever tornou-se algo tão natural em mim e eu desliguei-me disso, mas sempre tive vontade de voltar. Hoje ganhei coragem para me sentar e redigir este texto. Precisava de fazê-lo. Era um passo que já devia ter dado há mais tempo, mas que não tinha conseguido.

Após este desabafo espero que venham mais textos e que comece a dar uso às teclas do teclado, pois estas não servem só para ganhar o pó da inutilização.

Preciso de voltar a despir a minha alma e a sarar as feridas que nela estão contidas. Olhar para o lado é fácil, mas focar o ponto que queremos é mais trabalhoso. Pois não queremos sentir a dor que isso causa em nós. Mas hoje termino o dia a querer avançar. Amanhã direi o que irei fazer quanto ao resto.



  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 29 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Já sentia imensa falta de me sentar em frente ao papel e poder escrever, enquanto bebo um chá quente, para acariciar a parte mais fria da minha alma.

Sinto saudades de parar e olhar para a folha em branco e desejar mil e uma coisas. Poder preenchê-la com as minhas emoções ou simplesmente fazer uns riscos, uns desenhos.

É bom parar e ver tanta magia num pedaço de papel, é bom encontrar-me numa folha branca e perceber que estou vazio sem ela. Tenho fugindo tanto, ando a um ritmo frenético e sem tempo para parar e contemplar-me, tal como contemplo a folha vazia de mim.

Cada página em branco deste caderno é um espelho meu, pois aqui posso colocar as minhas vitórias, as minhas frustrações, posso desenhar, posso ser quem eu quero ser. Mas estou a desperdiçar esse talento ao fugir do espelho que me ama.

E ontem senti que tinha que abrandar para não me perder, para não parar de me amar. Preciso de fazer esta pausa e concentrar-me, preciso deste chá quente, preciso deste conforto na minha alma.

As derrotas estão lá fora por mais que ande, corra, ou pare. Mas as vitórias só estão lá fora quando eu me amo e sou capaz de as ver. É tão fácil sermos absorvidos pelo mal e deixar de ver o bem. E esse padrão tem que ser quebrado. Há muito mais de bem do que de mal.

Somos luz no meio de tanta escuridão, somos estrelas vivas, somos talentosos. Por isso pára de olhar para o negativo, para o medo. Olha para o positivo, para o amor. Há um mundo inteiro lá fora à nossa espera.

E eu tenho um caderno em branco à espera de ser preenchido pela minha luz, pelo meu amor, pelos meus sonhos… Ele precisa de mim e eu preciso dele.



 
 
 
  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 24 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Confiança, uma palavra tão forte e com um significado especial. Perdemos tantas vezes a confiança em algo ou em alguém, depois por vezes é difícil recuperar, é como se fosse uma espada de dois gumes, corta em ambas as direcções.

Com o tempo a passar começamos a perder a confiança em nós próprios e nem reparamos. Há inúmeras fragilidades que fazem com que isso aconteça. Uma crítica, uma falta de atenção, um julgamento, uma voz, entre outras coisas. E porquê? Porque por vezes pensamos demasiado no que nos dizem ou no que fazemos de errado e a nossa auto-estima começa a baixar sem darmos por isso.

Até que chega o momento em que nos maltratamos, em que perdemos a confiança em nós próprios e isso reflecte-se para o mundo exterior. Que começa a perder a confiança em nós próprios. Porque deixamos de saber quem somos.

Andamos tão embrulhados em pensamentos destrutivos, em medos alheios. E pouco a pouco perdemos um poder que é nosso. E se chegarmos ao ponto de procurarmos culpados, então aí perdemos mesmo o nosso poder. A angústia e a frustração é que comandam, pois a confiança desapareceu.

O amor-próprio foi eliminado, andamos ao sabor da maré e vamos para longe do porto de abrigo… Mas quando percebemos que a responsabilidade da nossa vida só cabe a nós, então tudo muda. Começamos a confiar em nós próprios, a procurar-nos mais. A angústia começa a diminuir, o nosso poder a aumentar. A frustração começa a desaparecer e a alegria aumenta.

Começamos a saber para onde queremos ir, o que temos que fazer e tudo acontece por uma razão. E quem sou hoje, é diferente de quem fui ontem e de quem serei amanhã. A vida é uma evolução, nós somos uma evolução quando despertamos. E é neste momento que abraçamos a nossa confiança, uma das nossas maiores aliadas na nossa vida. E o resto que ficou para trás será mudado, será pior? Será melhor? Só o tempo dirá, mas a verdade é que estamos todos em aprendizagem e tudo está certo.

Gratidão a tudo e a todos que me rodeiam. Aos bons e maus momentos. Ao crescimento que faço todos os dias. Gratidão a mim mesmo por poder viver a vida que quero e poder traçar o meu caminho.



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