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O nosso valor.

  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 13 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Tanto esforço para tão pouco reconhecimento. Procuramos e batalhamos por uma valorização externa. Fazemos formações atrás de formações à procura de um lugar ao sol, um lugar certo, mas que nunca chega.

Oscilamos entre o trabalho, formações e ginásio, porque temos que ser valorizados por alguém (também falo de mim próprio) e andamos num combate constante para sermos vistos, para sermos amados, para sermos valorizados, entre muitas outras coisas.

Tenho pesquisado e procurado vídeos, apoio, para a minha baixa valorização, baixa autoestima. É tão difícil despir uma pele e dizer que temos carência de atenção, de valor, de amor, então colocamos mil e uma máscaras, para não assumirmos essa carência e damos mais um pouco de nós.

Lá vamos fazer mais uma formação, ou passamos a trabalhar 10, 12 horas ou mais, para podermos dizer que estamos presentes, para ganhar uma palmadinha nas costas, para nos sentirmos valorizados. Mas, e este é um grande mas, tudo é passageiro, aquele sucesso exterior passa, o elogio desaparece, a palmada nas costas deixa de existir e o que é que segue a seguir? Mais do mesmo. Mais uma formação, o trabalho de 12 passa a 16 ou mais e começam as desculpas do não tenho tempo, pois necessito de ser valorizado.

“Eu necessito do teu valor, vê-me caramba.” E neste caminho esgotamos energia, tempo, força e começa uma frustração enorme. Os anos passam, enchemos uma parede de canudos (e que muitos nem iremos utilizar), enchemos uma cama de lágrimas e de falta de tempo para a usar. Deixamo-nos de conhecer, ficamos com saudades de nós, do nosso sorriso, do nosso brilho. A insegurança torna-se maior, o nosso melhor nunca é suficiente, porque deixámo-nos de amar.

E eu sinto-me neste patamar, no patamar em que não sei amar-me e tenho saudades de mim, de quem eu deixei nas vírgulas da minha insegurança, nos nãos que não disse, nos pontos finais que não coloquei. Então continuei a insistir, com os outros, mas pior de tudo comigo. Exigi mais de mim, critiquei-me por não ser capaz, massacrei-me, desrespeitei-me, destruí-me. Tudo por uma valorização exterior que eu não fui capaz de dar a mim.

Então com a ajuda de muitos sábios e de pesquisas, acabaram por me ensinar que o valor está dentro de nós e não em mais uma formação ou mais duas ou quatro horas de trabalho. O valor nasceu connosco e vai connosco para todo o lado. Mas é mais fácil procurar fora o que está dentro de nós, é mais fácil anularmos do que validar-nos.

Pára, respira, procura-te, valida-te e ama-te!

Deixa de procurar no exterior o que tens dentro de ti, o segredo está em ti. És o único(a) responsável por isso. O valor está em ti, descobre-te.

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