Livre
- Sérgio Faria
- 17 de jun. de 2019
- 1 min de leitura

Novamente procuro o meu lugar, aquele que eu sei onde é que o deixei, aquele que ficou para trás por eu ter medo, medo de o agarrar. Sei que sou corajoso, que sou capaz, mas deixo a insegurança e o medo de ser rejeitado vencer. Deixo-me levar por jogos psicológicos que me afastam de quem eu sou. Talvez para agradar quem não devia agradar. Porque acima de tudo tenho que agradar a mim mesmo. Com tanto jogo psicológico a minha insegurança aumentou, a minha determinação ficou ausente e quem eu sou e o que quero ficou esquecido. Novamente sinto-me a atingir o limite, agora ou dou tempo ou salto fora. A decisão novamente é minha e a resposta está em mim. Estou determinado a ser eu? Ou a ser alguém que os outros querem? Estou disposto a ser livre como o sol? Ou ser preso e acorrentado ao que me destrói? Eu gosto de me sentir livre e ser livre. Não gosto de me sentir preso, porque sou um espírito livre. Sou livre como as palavras que escrevo.
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