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Esperança

  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 16 de dez. de 2017
  • 1 min de leitura

Hoje percebi que saí da tua vida

Não estou mais lá ao teu lado

E porque é que eu não estou?

Porque deixaste-me ir…

Estendi-te a mão mas não tiveste coragem para a agarrar

Os meus dedos deixaram de tocar nos teus

Parti! Talvez para não voltar mais.

Parti! A olhar para trás

Com a esperança de me agarrares

Com a esperança de me dizeres: “Fica!”

Mas a tua voz ficou muda

Os teus olhos sorriram para mim

Mas tu não tens a coragem de ir atrás

Distantes!

É o que hoje nós estamos

Não só de distância… Mas de afecto…

Próximos?

Será que voltamos a estar?

Escrevo este poema com esperança

E ao mesmo tempo…

Vazio!

É o que eu sinto

Estou vazio de ti

E amo-te tanto

Tenho imensas saudades

E sem força para dizer

Tudo porque me deixaste ir

Tudo porque não me valorizaste

Nem o que te dava…

Tudo porque te amo sem fim

Tudo porque partiste o meu coração

Apenas ficaram as palavras desertas

A voz rasgada

O coração sufocado

A alma em ebulição

O cérebro condensado

E na raiz do coração

A esperança de tu voltares

De me procurares

De agarrares a minha mão

De os meus dedos voltarem a tocar os teus

Dos nossos corações se abraçarem

Dos nossos lábios se tocarem

Tudo porque o meu amor por ti não morreu

Pois ele não tem fim

Enquanto ele existir… Terei esperança…

Mas!

Agora tens de provar que me mereces

Que me amas

Porque não sou capaz de amar pelos dois...

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