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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 18 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

Beijei-te sob a luz da lua cheia, as estrelas guardavam-nos. A minha mão começou a percorrer o teu corpo ao de leve, senti a tua entrega. Naquele momento o tempo parou para nós. Nada importava, era só aquele ambiente mágico. O brilho das estrelas, a lua lá no alto, as nossas almas a irradiar e o batimento dos nossos corações. Era uma enorme calma.

Os dedos entrelaçavam-se, os lábios cruzavam-se e os olhos brilhavam. As nossas auras brilhavam cada vez mais, as nossas mãos soltaram-se e percorreram o corpo um do outro. Éramos só nós os dois, contagiados pela radiação da lua que nos deixava bastante fogosos, as estrelas cercavam-nos como uma muralha para que ninguém aparecesse.

Estendi uma manta no chão e deitámo-nos, de dedos entrelaçados entreolhávamo-nos, um silêncio absoluto e os dois corações comunicavam. Abraçámo-nos e assim ficámos uns breves minutos até que os nossos lábios se voltaram a devorar, já não havia como resistir ao desejo de nos possuirmos. As nossas mãos começaram a despir toda a roupa, até ficarmos como viemos ao mundo.

A lua cheia sorri-nos e tornou-se nossa cúmplice, as estrelas calaram-se e deitaram-se ao nosso lado para nos iluminar. E a nossa entrega aconteceu, fizemos amor sob o luar e o brilho das estrelas que nos protegiam, todos os anjos se rederam ao nosso amor, as harpas começaram a ser tocadas, as rosas desabrocharam com todo aquele brilho.

Tapámo-nos e adormecemos abraçados, sem uma única preocupação, o mundo era nosso e disso não existia dúvida, pois ele rendeu-se ao nosso amor e deu-nos uma cama de flores coloridas.


  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 17 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

Novamente procuro o meu lugar, aquele que eu sei onde é que o deixei, aquele que ficou para trás por eu ter medo, medo de o agarrar. Sei que sou corajoso, que sou capaz, mas deixo a insegurança e o medo de ser rejeitado vencer. Deixo-me levar por jogos psicológicos que me afastam de quem eu sou. Talvez para agradar quem não devia agradar. Porque acima de tudo tenho que agradar a mim mesmo. Com tanto jogo psicológico a minha insegurança aumentou, a minha determinação ficou ausente e quem eu sou e o que quero ficou esquecido. Novamente sinto-me a atingir o limite, agora ou dou tempo ou salto fora. A decisão novamente é minha e a resposta está em mim. Estou determinado a ser eu? Ou a ser alguém que os outros querem? Estou disposto a ser livre como o sol? Ou ser preso e acorrentado ao que me destrói? Eu gosto de me sentir livre e ser livre. Não gosto de me sentir preso, porque sou um espírito livre. Sou livre como as palavras que escrevo.


  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 12 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

Tenho saudades tuas, mas não posso exprimir, sinto que foste embora e agora sinto a tua falta e tu sentes a minha? Apaixonei-me por ti quando menos esperava, aproximei-me de ti, até que nos separaram.

A partir desse momento já não fui capaz de fazer mais nada, não tive coragem para dizer que gosto de ti e neste momento ainda não tenho.

Não consigo dizer que tenho saudades tuas, que gosto de ti, que sinto a tua falta. Tenho imensa coragem, mas tenho medo da tua ausência, tenho medo que te vás embora e que me deixes.

Sei que este medo é meu, mas… Onde é que tu estás?

Vejo as tuas fotos mas não sou capaz de reagir, quando quero dizer tanto… Paro durante minutos a olhar para as fotos, para a tua beleza.

Apenas fiz um esboço de nós os dois na minha mente.



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