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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 9 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Escrever histórias por vezes é tão difícil, pois temos que escolher o surreal em vez do real, então emigramos para um mundo perfeito, o nosso mundo, aquele onde desenhamos tudo à nossa forma, criamos as pessoas que queremos, matamos as que não queremos. É um poder de transformação brutal.

É bastante bom desenhar um mundo novo, mas é difícil voltar ao real. É que quando partimos ficamos naquele estado meditativo e só queremos escrever mais e mais, como se o tempo não corresse, como se não houvesse mais nada para ser feito, a nossa mente divaga por tanto lado e torna-se tão minuciosa para descrever aquele grão de areia mais pequeno.

Escrever histórias é uma arte sem fim, é o pintar mil quadros numa só folha, é uma sensação de liberdade que não tem explicação. Apenas ouvimos o teclar das teclas e tudo é exposto numa folha em branco. Cria-se um desenho sem saber desenhar, pinta-se uma alma sem saber pintar, tornamo-nos artistas de rua e somos deitados ao vento para nos verem.

E apenas fica a nossa mensagem guardada nos corações de quem nos lê e se identifica. Mas vale a pena sentir a paixão no olhar de alguém, ver os olhos a brilhar e depois transpor isso para o papel é algo único e maravilhoso.

Como é bom ser autor e criar milhares de textos diferentes e sentir a progressão de texto para texto e cada vez ver mais sorrisos. Isto é um trabalho único e que dá tanto prazer. Ser artista é maravilhoso, é um preenchimento de felicidade dentro de uma alma livre. É o ditar do nosso próprio destino, porque podemos escolher quem nós somos e o que queremos para nós. Há magia maior que esta?


  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 8 de mar. de 2020
  • 1 min de leitura

Dizemos tantas vezes que vamos mudar, mas o mudar custa imenso, é difícil. Temos que ser bastante determinados(as), persistentes e não desistir, pois os resultados muitas vezes não aparecem no próprio dia e não podemos deixar os nossos pensamentos minar a nossa determinação. Pois nós não somos os nossos pensamentos, somos o que sentimos.

Sei que por vezes é difícil mudar o nosso pensamento, mas temos que ser capazes de o fazer, os nossos objectivos têm que ser maiores que o resto, só nós temos o poder de os realizar, mais ninguém tem esse poder e nem o podemos ceder a outro alguém.

A mudança está em nós, no fazer diferente, no mudar os nossos hábitos, começa agora mesmo a mudança que tanto anseias e não tenhas medo de ser tu próprio(a), a vida é para ser vivida, pois passa rápido demais. Pensa em ti e orgulha-te das tuas conquistas, que são inúmeras. Está tudo nas tuas mãos.

  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 13 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Tanto esforço para tão pouco reconhecimento. Procuramos e batalhamos por uma valorização externa. Fazemos formações atrás de formações à procura de um lugar ao sol, um lugar certo, mas que nunca chega.

Oscilamos entre o trabalho, formações e ginásio, porque temos que ser valorizados por alguém (também falo de mim próprio) e andamos num combate constante para sermos vistos, para sermos amados, para sermos valorizados, entre muitas outras coisas.

Tenho pesquisado e procurado vídeos, apoio, para a minha baixa valorização, baixa autoestima. É tão difícil despir uma pele e dizer que temos carência de atenção, de valor, de amor, então colocamos mil e uma máscaras, para não assumirmos essa carência e damos mais um pouco de nós.

Lá vamos fazer mais uma formação, ou passamos a trabalhar 10, 12 horas ou mais, para podermos dizer que estamos presentes, para ganhar uma palmadinha nas costas, para nos sentirmos valorizados. Mas, e este é um grande mas, tudo é passageiro, aquele sucesso exterior passa, o elogio desaparece, a palmada nas costas deixa de existir e o que é que segue a seguir? Mais do mesmo. Mais uma formação, o trabalho de 12 passa a 16 ou mais e começam as desculpas do não tenho tempo, pois necessito de ser valorizado.

“Eu necessito do teu valor, vê-me caramba.” E neste caminho esgotamos energia, tempo, força e começa uma frustração enorme. Os anos passam, enchemos uma parede de canudos (e que muitos nem iremos utilizar), enchemos uma cama de lágrimas e de falta de tempo para a usar. Deixamo-nos de conhecer, ficamos com saudades de nós, do nosso sorriso, do nosso brilho. A insegurança torna-se maior, o nosso melhor nunca é suficiente, porque deixámo-nos de amar.

E eu sinto-me neste patamar, no patamar em que não sei amar-me e tenho saudades de mim, de quem eu deixei nas vírgulas da minha insegurança, nos nãos que não disse, nos pontos finais que não coloquei. Então continuei a insistir, com os outros, mas pior de tudo comigo. Exigi mais de mim, critiquei-me por não ser capaz, massacrei-me, desrespeitei-me, destruí-me. Tudo por uma valorização exterior que eu não fui capaz de dar a mim.

Então com a ajuda de muitos sábios e de pesquisas, acabaram por me ensinar que o valor está dentro de nós e não em mais uma formação ou mais duas ou quatro horas de trabalho. O valor nasceu connosco e vai connosco para todo o lado. Mas é mais fácil procurar fora o que está dentro de nós, é mais fácil anularmos do que validar-nos.

Pára, respira, procura-te, valida-te e ama-te!

Deixa de procurar no exterior o que tens dentro de ti, o segredo está em ti. És o único(a) responsável por isso. O valor está em ti, descobre-te.

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