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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 22 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

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Rasguei as páginas do nosso diário, não sobrou nada, apenas sonhos perdidos. Depois de as rasgar, queimei-as e deixei as cinzas a voarem com o vento, assim vi os meus sentimentos a partir. As últimas lágrimas caíram pelo meu rosto, não ficou mais nada.

O nosso diário acabou de “morrer” naquelas chamas, apenas ficou o vazio, o coração fechado e o teu coração… Penso que a nossa história terminou antes de ter começado. É triste, sinto-me triste mas… Não há mais nada que me faça ficar. Agarro nas minhas coisas e me vou embora, para trás apenas fica a palavra “acabou”…

“Como pode um coração dizer sim à paixão e o outro dizer não?”


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Isto não faz sentido mas são escolhas, apenas isso, escolhas. Neste momento termino na cama a escrever este texto e a remover as nossas recordações até não haver mais nada, até não haver mais dor, nem amor.

Tudo terminou ao ver as páginas do nosso diário a arder. Em cada página estava uma parte de mim, em cada folha uma parte de ti, em cada palavra escrita estava o meu amor por ti e em cada palavra lida estava a tua recepção. Mas até isso deixou de existir…

Sim, sinto-me bastante triste e magoado mas está na hora de escrever um novo começo e esquecer o que ficou para trás, pois o que ficou foi a palavra “acabou”… Um coração fechado e um coração cobarde!



 
 
 
  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 7 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 9 de jan. de 2018


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Sangro de saudades

Choro de ciúmes

Preso a um fado que queima

Um coração que sangra e grita por ti

Tento esquecer-te

Mas a tua voz ecoa na minha cabeça

Estou preso em ti

Como a água está presa ao mar

Sou um fogo sem chama

Mas que o interior queima bastante

Ardo sem fim e sem limites

Como é que te amo nesta dor?

Porque é que sou incapaz de deixar de te amar?

Choro com a alegria de te perder

E fico alegre por estares longe

Sentimentos trocados

Emoções baralhadas

E um amor sem fim

Disse tudo ao contrário

Mas choro com a tua partida

Fico feliz ao ter-te ao meu lado

Só com um bom dia teu

O sorriso fica rasgado

Mas sangro por te amar

E isso não é justo

Estou preso a este fado

E não tenho como sair

Não mereces que te ame

Pois estás a destruir-me

Não te posso negar

Pois tu és como eu

Por isso sangro

Sangro até não haver mais nada

Chego ao abismo

Não há mais nada

Mas eu crio mais

Voo além do abismo

Porque não há barreiras nem obstáculos que me prendam

Pois este fogo congela tudo

E este gelo queima toda a emoção

Porque me deixaste do avesso

E agora não sou capaz de me reencontrar

Tudo porque

Sangro de saudade

Choro de ciúmes

Preso a um fado que queima

Tudo porque te amo sem fim…

E eu sou um fogo sem extinção.


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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 4 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura


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Desistir por vezes é o caminho mais fácil mas também é o mais doloroso. Porque fica sempre a dúvida. “Se eu tivesse dado o seguinte passo qual era o resultado? Se eu tivesse assumido o que eu sinto, isto poderia ser diferente?” São questões que vão ficar sempre na nossa mente e que vão torturar.

Tudo porque não houve a coragem de seguir em frente, de assumir o que se sente e no desistir vão ficar as expectativas de um futuro que podia ter sido criado e que foi abdicado e depois com o passar dos anos vai nascer a frustração, frustração porque podia ser feito de forma diferente e não foi porque desistimos.

Sabes que ao desistires de ti, desististe de mim? Chutaste-me para canto e agora só tu podes ir lá buscar-me, isto se for a tua intenção. Ao não assumires o que sentes desististe, abdicaste de ti e dos teus sentimentos. E fazes isso tudo porquê?

Eu não tenho medo de assumir o que eu sinto, não tenho medo das minhas emoções. Porque elas fazem parte de mim e isso é o que eu sou, como é que eu abdico de quem eu sou? Como é que tu abdicas de quem és? Por isso foges daquilo que queres, foges de mim e atiras-me para longe.

Tudo porque desististe de ti… Tudo porque esse caminho é o mais

fácil e o mais doloroso.

E agora estamos distantes, estamos longe e eu decidi não ir atrás…

Foste tu que me meteste longe e agora só tu me podes aproximar novamente de ti. Está tudo nas tuas mãos.



 
 
 
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