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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 7 de mar. de 2018
  • 1 min de leitura

Lisboa, cidade que eu amo tanto e que ultimamente “me faz” chorar. Sei que a culpa não é tua. Mas custa-me tanto voltar a pisar as tuas ruas e sentir saudades do que “deixei” aí.

Lisboa, em ti “mora” a pessoa que eu amo e por isso dói bastante ter que voltar a ti. Mas é em ti que eu desejo “morar”. Lisboa, podias te transformar no cupido e ser a cidade do amor, aquele ninho que eu tanto anseio criar.

Faz com que eu volte a pisar a tua calçada com um sorriso no rosto e de mãos dadas com quem eu amo. Que os beijos que eu tanto quero possam ser trocados e que tu, Lisboa, possas os segredar todos e embalar-nos com a tua noite estrelada.

Por favor, Lisboa, devolve-me os meus sonhos, pois em ti eles ficaram perdidos e hoje tu “fazes-me” chorar...


  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 5 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura

Tanta fuga e o tempo passa a correr.

Quem sou eu? Fujo do quê e para onde?

Talvez de mim ou da dor que eu sinto.

Não sei para onde ir.

Apenas sei que ando bastante ocupado.

Ao menos não penso tanto em ti.

Não penso no que podíamos ser.

Neste momento, apenas vejo o tempo a passar.

E eu continuo em fuga.

Fujo de mim ou de ti?

E tu foges de quem?

E vais para onde?

  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 25 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

Os dias foram passando

Uns lentos, outros rápidos

Sinto saudades no meu peito

Tento apagar o meu cérebro

E procurar-me no meu corpo

Organizar-me dentro de mim

Aceitar a minha ansiedade

Assumir o controlo

Aumentar a minha auto-estima

No fundo amar-me


Tento quebrar as algemas

Que me prendem às desilusões

Quero criar laços com as conquistas

Ter o mundo a meus pés

Quero amar-me


Perdi-me nas teias dos meus pensamentos

Perdi-vos por um erro meu

Pedi perdão e sozinho fiquei

A mágoa ficou no meu coração

Massacrei-me por ter errado, chorei.

Mais uma vez perdi o controlo

Esqueci-me de me amar


É tão mais fácil esquecer-me

Do que ver-me, olho ao espelho

O meu reflexo mostra tristeza

Olho-me nos olhos

Procuro a minha alma destruída

Sinto falta do teu abraço

Aquele forte e apertado

Com que saraste as minhas feridas

Lembro-me desse dia

E consegui amar-me


Hoje meio perdido me sinto

A ansiedade está ao rubro

Hoje comecei a tentar quebrá-la

Pois eu não sou a ansiedade

Eu sou muito mais que a minha ansiedade

Espreito novamente o espelho

Foco-me no meu coração

E digo: “Ama-te sem fim”

“Não te culpes, simplesmente vive”


Hoje e sempre não tentes amar-te

Ama-te sempre, mesmo quando erras

Quando perdes, pois tudo faz parte de ti

E não é por isso que vais deixar de ser

Quem és. Tu consegues amar-te.


Templo de Palavras número 3



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