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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 5 de fev. de 2019
  • 1 min de leitura

Folheei as páginas da nossa história à procura do final feliz que ambos ansiamos, mas que teima em não aparecer. Quero viver contigo a mais bela história de amor, pode não ser perfeita, mas é a nossa e é única para nós. Não te quero dizer adeus e nunca mais voltar a ver-te ou dizer olá. Quero que entres pela porta do meu coração e que me digas o quanto gostas de mim. Não te quero perder por discussões sem nexo e por pessoas alheias a nós. Perdoa-me se não sei agir quando não estás presente, quando as saudades me assaltam... Desculpa se eu hoje nego que te amo, magoaste-me bastante e por isso eu fui embora, talvez por isso não encontro o nosso final feliz, pois não consigo voltar atrás, não consigo voltar a entregar-me. Hoje estamos separados por km, uma distância curta e tão grande de tempo, sinto-me sem forças e energia para continuar em frente. Sinto a tua falta porque não estás mais presente... Voltei a procurar-te e novamente não tinhas tempo para mim, não me doeu como doía antes, talvez por já prever essa tua resposta. Agora só me resta folhear o resto das páginas à procura do nosso final feliz.



  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 22 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura

Sentei-me novamente no meu banco, observando tudo à minha volta, mas não via nada. Estava tudo sem cores e sem som. As formas deformadas, já nada estava definido na minha vista, nada fazia sentido.

Naquele momento só havia uma coisa, mas não a única, que me chamava a atenção, as chapadas que eu levava do brilho da lua cheia. Sentia-me preso àquele brilho, sem saber explicar, talvez pela solidão, ou por ser um guia…

Tanta estrela a acompanhar a lua, mas um caminho solitário, presa a uma rota indefinida, definida, e sem forma de a quebrar, pois a gravidade é mais forte. Pois também é essa gravidade que me impede de te tocar, pois se ela não existisse eu não te acompanhava e nem sabia que tu eras real apenas sentia-te nas minhas páginas solitárias, isentas de palavras, mas escritas de emoções.

E novamente estavas lá, prendendo a minha visão aos teus olhos, absorvido pela tua luz não vi o caminhar suave do amor que me tapou os olhos com as suas mãos suaves e me beijou o rosto.

Naquele momento eu saí do meu transe com a calçada a cantar, as árvores a voar e o cheiro do seu perfume a acariciar-me. Desprendi-me de ti porque o meu amor chegou e aninhou-se ao meu lado definindo cada traço do quadro surreal que eu pintei.

Naquela hora estava abençoado pois estava banhado pelo meu ser completo. O amor maior e a minha cara-metade, a Lua, aquela que me vê e sente sem filtros.




  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 12 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura

Há mil e uma palavras para dizer, mas ao mesmo tempo há um enorme silêncio que cala a minha voz. Uma ferida enorme que segrega em lágrimas, porque tu não estás aqui.

As palavras em mim corroem e eu não sei como deitar cá para fora tudo o que eu sinto. Frases sensíveis mas que parecem murros no meu coração. Lágrimas presas que escorrem sem consentimento.

Não sei o que fazer e por isso fujo, corro até não ter mais sítio para onde ir e quando paro por não haver mais chão, eu começo a voar, tudo porque não posso parar as palavras na minha mente como também não as consigo por para fora.

Calei sentimentos e emoções para não pensar em ti, para não doer, mas tu invades os meus sonhos e continuas dentro no meu coração. Escolhi um silêncio que me bloqueia porque não sei como lidar com o que está a acontecer. Sinto que já não tenho como chegar a ti e por isso silenciei as minhas palavras, bloqueei o meu coração e a dor. E assim calei a minha voz e o meu dom.

Palavras sentidas estão presas num silêncio abstrato… E os parágrafos à espera do papel para se poderem exibir… E eu parado no meu silêncio.



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