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  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 11 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Transformaste a minha vida num prato de dor, alimentei-me de toda a dor que deixaste e esqueci de viver a minha vida, pôs-me de lado ao tentar acompanhar-te, mas tudo o que ficava era migalhas, era o teu resto, aquilo que tu não querias e que me fazia ir cada vez mais atrás de ti. Questionei-me várias vezes se era suficiente para ti e cada vez mais o prato enchia com dor.

Cada vez mais estava distante de ti, mas eu continuava a ir atrás, tentava todos os dias, “amaldiçoava” o meu destino por não ser capaz de estar contigo, quando no fundo tu me tinhas como garantido e não irias fazer nenhum esforço. Tudo o que eu era ficou para trás, todo o meu talento ficou desperdiçado, porque me fazias sentir que eu não era bom o suficiente e eu deixava.

Depois foste embora para sempre, não! Eu é que disse que não ia mais atrás de ti, quem saiu fui eu e agora depois de ti senti uma enorme dor, aquele prato estava cheio de lágrimas e de esquecimento, digeri tudo, engoli tudo, até não haver mais, até conseguir transformar tudo. Hoje não vou mais atrás de ti, hoje estou a conseguir encher o prato com alegria e amor.

Foi difícil? Foi bastante, mas depois de ti não havia mais nada, ou era dor, ou era um vazio imenso. E eu não queria nenhum dos dois, então optei por mim. E afinal quem não era bom o suficiente eras tu, afinal foste tu que me deixaste partir, tu é que largaste a minha mão no abismo, só que eu aprendi a voar e voarei mais alto.

Hoje sou eu, apenas eu e tu já não estás aqui e eu não fui mais atrás de ti. Não tenho tempo para quem não tem tempo para mim, não corro mais atrás de quem não corre atrás de mim, não serei mais uma sombra tua, porque eu sou luz e tenho a minha vida. Larguei a tua mão porque tu largaste a minha e nenhum barco anda só com a força de um! Agora rema o teu bote e eu remarei o meu navio.




  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 21 de abr. de 2019
  • 1 min de leitura

Desisto de ir atrás de ti, de falar contigo… Pois tentei aproximar-me de ti, mas tu apenas fugiste. Hoje não quero mais ir atrás, não quero mais lágrimas, tu fizeste a tua escolha e eu vou respeitá-la, não quero ser nenhum incómodo para ti.

O tempo passou e eu vi alguém diferente, mas agora vejo que estás fechado novamente. Trancaste ainda mais a tua máscara e já não deixas eu entrar. Por isso eu vou-me embora. Ficamos sós… Mas já não importa, pois eu vou seguir o meu caminho, com ou sem ti.

Sei que quero imenso estar ao teu lado, receber um telefonema teu, um convite para sair, mas esse não aparece… E ficar deitado na cama a chorar também não é solução, por isso vou cuidar de mim.

E tu seguirás o que escolheres.


  • Foto do escritor: Sérgio Faria
    Sérgio Faria
  • 13 de abr. de 2019
  • 1 min de leitura

Quero ter-te na minha cama, delinear cada traço do teu rosto. Desenhar todos os teus sorrisos possíveis e imaginários. Beijar os teus lábios e colocar a sua impressão num quadro e guardar.

Quero percorrer o preto e branco do teu corpo e encher a tua alma de cores, quero despertar o melhor que há em ti, sem mais fugas.

Quero despir a tua pele e sentir-te a despir a minha, sem mais nenhuma máscara, apenas eu e tu.

Quero que sintas cada ponto de luz do meu quarto e que permaneças.

Quero abraçar a tua escuridão e descobrir cada imperfeição perfeita do teu corpo.

Quero que te aninhes nos meus braços e que adormeças neles.

Quero ter-te ao meu lado, como quero estar ao teu.

Hoje, contigo, quero conquistar o meu quarto, amanhã a Terra e depois o universo, pois em nós existe um infinito.



 
 
 
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